quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

A Moda e a Guerra-Anos 40


Em 1940, a Segunda Guerra Mundial já havia começado na Europa. A cidade de Paris ocupada pelos alemães em Junho do mesmo ano, já não contava com todos os grandes nomes da alta-costura e suas maisons.
Muitos estilistas se mudaram, fecharam suas casas ou até mesmo as levaram para outros países.
A Alemanha ainda tentou destruir a indústria francesa de costura, levando as maisons parisienses para Berlim e Viena, mas não teve êxito. O estilista francês Lucien Lelong, então presidente da câmara sindical, teve um papel importante nesse período ao preparar um relatório defendendo a permanência das maisons no país. Durante a guerra, 92 ateliês continuaram abertos em Paris.
Apesar das regras de racionamento, impostas pelo governo, que também limitava a quantidade de tecidos que se podia comprar e utilizar na fabricação das roupas, a moda sobreviveu à guerra.
A silhueta do final dos anos 30, em estilo militar, perdurou até o final dos conflitos. A mulher francesa era magra e suas roupas e sapatos ficaram mais pesados e sérios.
A escassez de tecidos fez com que a mulher tivesse que reformar suas roupas e utilizar materiais alternativos na época, como a viscose, o raiom e as fibras sintéticas mesmo depois da guerra, essas habilidades continuaram sendo muito importantes para a consumidora média que queria estar na moda, mas não tinha recursos para isso.
Nos anos 40, os cabelos das raparigas mostrava mais variedades do que o dos rapazes: desde curto, quase à menino, até comprido, apanhado em tranças. Os laçarotes no cabelo eram frequentes. Logo que podia, a rapariga procurava imitar os adultos, penteando-se como as mulheres da época, encaracolando o cabelo com papelotes e permanentes ou laboriosamente confeccionados as elevadas popas à frente e os rolos de trás, muito em uso na década de 40.

Sem comentários:

Enviar um comentário