A mulher do século XXI não sabe de todo agradecer e valorizar a liberdade que a exterioriza.
Foi nos anos 20 que a mulher conheceu outra maneira de viver
Passa de dona de casa a chefe de família, pois a Grande Guerra levou seus maridos e nesse instante as senhoras passam a trabalhar. Ocupam cargos industriais, em minas, na direcção de empresas, entre outros.
A mulher toma consciência das suas capacidades, apercebe-se que consegue fazer o que o homem faz, e que não tem de estar submetida a este, reivindica assim os seus direitos.
Desde entao aparecem então movimentos feministas e sufragistas.
Desse modo, tudo se altera, nomeadamente o vestuário que muda radicalmente.
Ficam para trás corpetes e espartilhos nada cómodos para quem agora tem de trabalhar diariamente.
Os cabelos longos, tipicamente românticos são substituídos pelos cabelos á garçonne, usam-se agora vestidos "vaporosos" e "fluidos".
Estes vestidos tinham intenção de mostrar uma cintura recta, por isso, não marcavam a anca nem os seios, pouco valorizados na altura.
Os vestidos eram usados com meia opaca para que não se visse a perna a "nu".
Relativamete aos acessórios a mulher não dispensava de um chapéu ou de uma boina.
A maquiagem era agora mais atrevida, lábio carmim pintado em forma de coração, sobrancelhas tiradas e delineadas a lápis.
Estes hábitos demonstravam claramente os novos comportamentos, uma década de prosperidade e liberdade, onde a vida era mais valorizada.
A era do jazz, assim conhecida a década de 20 pois apareceram novas distracções, novos entretenimentos, para que as pessoas, fatigadas após um longo dia de trabalho se pudessem distrair.
A mulher passa a frequentar salões de dança, cafés, teatros, obtêm outro estatuto na vida em sociedade
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